segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Crônicas de Consultório (3)

Natal é tempo de reflexão e de amor ao próximo!

AgoAYRJCMAA26Pm
A melhor maneira de ser feliz é contribuir para a felicidade dos outros.”
Confúcio                    


O amor não é só uma relação com uma pessoa específica; é um sentimento amplo, uma orientação da alma, que determina a relação de alguém com o mundo como um todo e não com uma “parte”.
A mais fundamental espécie de amor, que alicerça todos os tipos de amor é o fraterno. Entendo por isto o sentimento de responsabilidade, do cuidado, do respeito por qualquer outro ser humano, o seu conhecimento, o desejo de aprimorar-lhe a vida. É essa espécie de amor: “ama o teu próximo como a ti mesmo”; caracteriza-se pela própria falta de exclusividade.
Se desenvolvi a capacidade de amar, então, não posso deixar de amar meus semelhantes. No amor fraterno, há a experiência da união com todos os seres, da solidariedade humana, do sincronismo humano. O amor fraterno baseia-se na experiência de que todos somos um. Por isso as diferenças de talento, inteligência, classes sociais, conhecimentos são mesquinhas em comparação com a identidade do íntimo de cada um, comum a todos os seres. O amor fraterno é amor entre iguais, mas, na verdade, mesmo como iguais não somos sempre “iguais”; e por sermos humanos, temos toda a necessidade de ajuda. Hoje eu, amanhã você. Essa necessidade de ajuda, todavia, não significa que um seja desamparado e o outro poderoso. O desamparo é uma condição transitória, permanente e comum é a capacidade de erguer-se e caminhar pelos próprios pés.
Contudo, o amor ao desamparado, o amor ao pobre e ao estranho é o começo do amor fraterno. Amar a própria carne não é a completa realização. O animal ama suas crias e cuida delas. O desamparado ama seu protetor, pois sua vida depende dele; o filho ama os pais, pois precisa deles. Só no amor aos que não servem a uma finalidade é que começa a ser despertado o verdadeiro amor da alma. O processo de humanização só pode ser concluído quando há o reconhecimento nas dificuldades do próximo, é se colocar no lugar do outro.
Tendo compaixão, o ser humano começa a desenvolver o amor por seu irmão e em seu amor por si mesmo ama também o todo e a toda espécie de vida.
Que nesse Natal possamos refletir sobre nossas atitudes com o próximo e agradecer a Deus por tudo o que somos e temos. Feliz Natal e próspero Ano Novo regado de muitas realizações!!!!
Profª. Karla Giselle

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